O seu magnífico texto fez-me recuar no tempo. E à medida que o ia lendo, inúmeras peripécias que vivi, algo semelhantes às que citou, iam passando ao ritmo das suas. Na altura, ninguém explicava para que serviam os complicados integrais, os incompreensíveis números imaginários e outras delirantes conjecturas matemáticas. Mais tarde, percebi que a lógica matemática, se não for aplicada nas áreas da ciência que dela necessitam, nomeadamente para auxiliar os cálculos que impeçam o ruir técnico das coisas, também pode servir para outros fins (até para escrever...). O seu post é ENORME, mas lê-se de um fôlego... parabéns pelo seu talento de contar tão bem uma história. Bom fim de semana. Abraço.
Memórias boas das diabruras na escola. Tábua de logaritmos - ô praga!!! Tinha uma dona Georgina também mas era a zeladora, cheirava a naftalina e pó de arroz... Agora flertes e amores platônicos quem não os teve é ruim da cabeça ou doente do pé...Mas 'quebra-facas', esta eu não conhecia.
Adorei passear neste colégio 'moderno' que só vendo. Ainda bem que és um ser pensante, Oliver. (ou usas terno e colete e consultas a tábua de log???)
Ao ler seu texto, fiquei imaginando...Roteiro de filme, sim senhor! Maravilhoso! Caro Oliver, mesmo sendo repetitiva, tenho que dizer que és um ótimo escritor. Não sei se apostaria, que és melhor roterista, diretor, escritor, ou arquiteto.
Beijo, caro Oliver!
P.S.:Aliás, meu texto preferido é " Corta!" Se não me engano é esse o título.
Curiosamente, não me lembro de nenhum dos autores dos livros desses tempos. E o nome dos professores só me lembro de alguns, normalmente os que mais gostava.
Não há muitos anos uma sobrinha minha dizia: "Os rapazes são uns palhaços!" E alguém lhe perguntou se ela então preferia ter aulas só de meninas. "Ah, não! Se não fossem eles, ríamos de quê?"
Mas vigilantes ainda existem nas escolas portuguesas, públicas ou privadas, embora com outras funções (não só da queixinha). Numa dessas privadas que conheço, há até um homem encarregue da disciplina escolar, podendo decidir castigos para os alunos, inclusivé a própria suspensão ou expulsão. A bem dizer parece um detective privado dentro do colégio, sendo uma personagem bastante sinistra e o "terror" de quase todos os alunos, especialmente os mais irrequietos.
De qualquer forma, é sempre uma boa lembrança esses primeiros tempos de namoro, com a timidez e algum receio de desprezo da parte do "querido/a" a fazerem das suas. Sem esse cavalheirismo (a mim ninguém me carregou os livros), arranjávamos sempre maneira de seguir juntos para casa, a pé ou de autocarro (quando chovia). Em grupos, de início, depois estreitando-se... Gostei dessas recordações!
Beijocas, Oliver!
ps - gostava muito de matemática, mas já era da moderna... :)
ps1 - grandes filmes americanos clássicos, esses da faixa lateral! (os brasileiros não conheço, sorry!)
Acho seu texto magnifico, como sempre! E me faz recordar as minhas próprias memórias de estudante durante toda a década de 60! Faz-me também pensar em como os métodos de ensinar, de disciplinar, de relacionamento entre escola e aluno e entre adulto e adolescente se alteraram! E creio que infelizmente não se alteraram para melhor. Os colegios e o ensino do seu ( e do meu) tempo produziram pessoas como você, transmitiram cultura, método de estudo e disciplina interior. Os de hoje não se se permetiriam a um jovem com capacidades equivalentes as suas, atingir o nível cultural e de capacidade comunicacional que você demonstra. Foi um belíssimo regresso ao passado, dos tais que permitem uma reflexão sobre o presente e o futuro! Um abraço
Olá meu amigo, fiquei andando pelo colégio e olhando tudo através do olhar de suas lembranças. Eu também usei tábua de logaritmo. Aprendi com um menino que foi meu primeiro amor. Eu lhe ensinava biologia e ele me ensinava matemática. E olhe, eu adorava usar a tábua de logaritmos, apesar de detestar a matemática(Acho que foram aqueles beijos que pontuavam as minhas aulas particulares). Hoje utilizo cálculos de logarítmos simples em química... O seu texto nos conduz às nossas próprias "aprontações" e eu lhe garanto que não fui nada santinha...(hehehe, risada malvadona) Gostei demais! Um beijo!
Olá meu amigo, fiquei andando pelo colégio e olhando tudo através do olhar de suas lembranças. Eu também usei tábua de logaritmo. Aprendi com um menino que foi meu primeiro amor. Eu lhe ensinava biologia e ele me ensinava matemática. E olhe, eu adorava usar a tábua de logaritmos, apesar de detestar a matemática(Acho que foram aqueles beijos que pontuavam as minhas aulas particulares). Hoje utilizo cálculos de logarítmos simples em química... O seu texto nos conduz às nossas próprias "aprontações" e eu lhe garanto que não fui nada santinha...(hehehe, risada malvadona) Gostei demais! Um beijo!
Esse texto me deu mto que pensar.. e riso tb… saudades tb...
De tantos textos que já li teus… sempre o mesmo pinga amor… (estou a brincar)...
Qual linguagem dos tímidos… Mas percebi essa do bj… e nas nuvens os livros nem pesam nada por + volumosos que sejam…. Nem que fossem chumbo!.... Até a lata tinha asas…
… achei mesmo piada a essa de “escova - batons”…. … Quanta criatividade a sabedoria nesta forma de nos contar essas aventuras…
Heeeeeeee que texto bom! E como sempre vamos lendo e entrando no túnel do tempo também das nossas lembranças. Um tempo ,sem dúvida, de delicadeza e brincadeiras pueris e tremendamente criativas. Agora bloqueio , tremo e gaguejo com a palavra maaaa teeeeee mática!Aff! Mas não posso reclamar da sorte que sempre me acompanhou para que eu pudesse " passar de ano". Sempre dava como certa a minha recuperação na matéria e até gostava de fazer drama. Tive que parar porque o professor Silvério certa vez anunciando o rol dos que ficaram em recuperação esqueceu meu nome! Inconformada fui reclamar! Protestei, mas não adiantou.Ele me passou direto! Não tive como continuar meus dramas no final do ano letivo...
Olá meu contemporaneo escolar. Me vi diante do espelho lendo seu texto e voei pelo tunel do tempo até as salas e corredores do colégio Maristas. Havia só uma diferença, naquela época nossa escola só estudavam os meninos. As meninas estudavan na escola tambem religiosa que ficava na outra rua. Tambem lembrei daqueles livros de páginas amareladas, que aliás são tecnicamente melhores pois não refletem muito a luz nos olhos da gente. A propósito, a capa do livro de matemática e geometria do Manoel Jairo Bezerra era alaranjada. Quanto a finalização dos teoremas, alguns mais ortodoxos exigiam que se colocasse q.e.d(qued eram demosntratum, se bem me reordo daquele meu fraco latim. Quanto aos mestres, cada um era uma figura característica, um verdadeiro monumento ou simplesmente lendarios. Quanto a educação e ensino, oxalá tivesse hoje a qualidade de outrora. sds, robertovasco@hotmail.com
Estudei em escolas que usavam livros mais finos e coloridos. Talvez por isso, eu não seja tão intlectual, e quando ouço falar nesta gaiola, penso "isto é um assunto para Oliver Pckwick". Primeiro por relaxamento e depois por opção, permaneci burra em matemática e área afins, e me dediquei somente às areas da arte literária e musical. E não me venha com essa de que na música também há matemática. Eu sei disso, mas é tão basiquinha que dá pra sobreviver. Só tive um bom professor nessas áreas - ele era de Física, mas infeizmente, era substituto, e ficou pouquíssimo tempo. Ao menos, ele me provou que eu poderia ser até uma nerd, se quisesse, hahaha. Ai, que saudade dessas histórias de amor. Matou a curiosidade de todos os leitores de como foi o primeiro beijo do ex-tímido Oliver.
Grande amigo Oliver, creio que a Gaiola de Faraday era um símbolo que a diretoria de seu colégio usava como exemplo para protegê-los, vocês os alunos, das modernidades, que por vezes corrosiva e por outras libertárias, percebo que você conseguiu separar o lado bom de uma educação convencional através de seus contos sempre bem escritos e também, creio eu, no seu lado profissional. Bela narrativa meu amigo.
Amigos, vem aí o Halloween, e para quem quiser colocar ou mandar recados em imagens visitem o meu blog. http://changessimply.blogspot.com Obrigado e Bons sustos... BUUUUUUUUUUUUUU Manuela
Obrigado pelo comentário, mas carece de uma correção, ou duas. Bem, não sou maratonista, aprova possibilitou a caminhada de cinco mil metros a quem não se habilita a correr os dez quilômetros ou os vinte e um e uns quebrados; agora somos sul-matogrossenses, deixamos o antigo adjetivo pátrio de matogrossense ao ocorrer a divisão do estado. faço essa última correção para privar o amigo de um dissabor, caso venha a conversar com um sul-matogrossense nativo e sofrer algum revide, já que ele se sentirá muitíssimo ofendido. Quanto ao seu texto, está ficando difícil encontrar palavras para descrever o prazer que sinto ao lê-los, então, digo que vale a pena ler o que você escreve, pois é rico das nossas brasilidades e experiências. Parabéns! Um abraço fraterno, Mr Pickwick!!!
Essas memórias e o seu imenso !maginário… face a um talento assim não é de admirar a adoração conquistada no meio das garotas… Imagino mesmo a latinha de neston a chegar ás nuvens…
Pickwick, Bem ao teu estilo muito peculiar, acabas por colocar em palavras um verdadeiro tratado sobre o que é o sofrimente de um homem até conseguir entrar no coração de uma mulher. Tem mesmo que se sujeitar a todo o tipo de zumbarias, mas no fim, e quando está certo de estar a seguir o rumo correcto, tudo isso vai ser ultrapassado pelo prazer da conquista, e do acto consumado. Abraço.
Ômodeu! kkkkkkkkkkkk Esse texto é uma aula de física, astronômia e matemática, é fio?
Que assim não seja entendido já que muitos não gostam das matérias citadas, assim o bicho vai pegar mais ainda para eles! kkkkkk
Faltou o teorema de Pitágoras, foi não, é? kkkkkkkkkkkkk E a Quântica? Ah sei naquele tempo não se pensava... kkkkkkkkkkkk
A Gaiola de Faraday ou Écran Eletrostático. Tô cheia dela! kkkkkk
Como minha especialidade é geração de energia elétrica, então, tenho que está com ela de braços dados para sempre! Ou melhor, estou casado com lá ela! kkkkkkkkkkkkk
Mas, moço ta porreta seu texto, o que não é nenhuma novidade. Quanto ao colégio, o Marista não seria marista se não fosse assim como vc relata!
Ah desculpe pela demora em vir aqui, tô igual a vc atarefadíssimo de trabalho, até meu blog só estou postando de vez em quando.
Conquistar quem se ama envolve não só o físico mas também, e possivelmente até mais, as leis da Física.
Sublime! Adoro ler-te. E já não vinha aqui há algum tempo, o que é uma pena. Mas não disponho, actualmente, de tanto tempo para ler e escrever o que queria no universo blogueiro.
Passarei na sexta e colocarei toda leitura em dia. Hahaha...a cerejeira é a grande pessoa que move esses 3 personagens e que tanto sente a falta dessa florzinha...JAJAJAJA!
vou terminar minha semana com uma IMENSA saudade dos meus tempos de colégio e todas essas situações, iguais na essência, ligeiramente diferentes em vista de um ou outro modernismo... nem consigo dizer mais nada, simplesmente fantástico :D!
Muito bonita esta história, muito bem escrita, com alma e sentimento. Fez-me lembrar uma minha professora, que o foi infelizmente, durante dois penosos anos. Era tão exigente, que nem sequer nos dava qualquer intervalo de recreio. Dizia ela, que já éramos bem crescidinhos, para irmos para o pátio escolar misturarmos-nos com os mais novinhos, como se esses, fossem menos do que nós, que já tínhamos mais anos de escola, logo, uns autênticos veteranos. Por fim, terminei por a odiar, porque entendia que há um tempo para tudo, até para a brincadeira, se até os adultos se perdem nas brincadeiras!... Era tão austera, que um dia pensou que na aula de Educação Física, deveríamos jogar à bola, rapazes e raparigas, atirando-a uns aos outros com as mãos, ali, numa pequena roda. Um nosso colega entusiasmou-se e em vez de agarrar a bola com as mãos, fez-se a ela com um pequeno chuto, que para nossa infelicidade se dirigiu directamente às mamocas da professora. Foi o fim! Vermelha de raiva,a professora pegou na bola, e desandou a deitar lume pelas ventas, para dentro da sala de aula, abriu uma das gavetas da sua secretária sacou de uma navalha e ZÁS, cortou a esfera, fazendo-a em duas metades, como se fossem duas taças. Atónitos fitamos mudos aquele gesto insano, afinal, aquela bola havia sido paga com o nosso dinheiro, isto é, dinheiro que havíamos pedido aos nossos pais, acatando uma sugestão da nossa professora. Se disso fizesse questão eu mesma poderia escrever um grande calhamaço, (livro grande), apenas com histórias semelhantes dos meus tempos de escola! Naquele tempo um professor era como um deus. Ai de nós, se pendesse para a injustiça...
Gostei imenso de ler o retrato, tão bem escrito, dessas páginas da tua infância. Percebe-se a razão de escreveres tão bem... as razões para tudo estão cimentadas na nossa infância e na formação que tivemos. Gostei, que tivesses dito que as mulheres deveriam governar o mundo, concordo contigo, pelas razões que apontas e.. sabes? Acho mesmo que um dia voltaram a governar. Um beijinho e mais uma vez parabéns. Posso não vir ler-te tantas vezes como gostaria e tu mereces, mas é sempre um prazer fazê-lo!
Teu texto sendo longo nem me apercebi que o li de enfiada e como recordei essa matemática que fez não as nossas delicias mas o nosso " cavalo de batalha".
Sempre bom aqui vir , pois são momentos preciosos de leitura
Nah! Fico-me apenas pelso teus textos. Gosto é de literatura, Física é interessante mas não está tão de acordo com as minhas prioridades. Continuas um excelente narrador de histórias. Um beijo.
Meu caro Oliver Depois de 43 comentários que me antecedem, nada de novo haverá para dizer. Claro que, como a maioria, também a mim vc fez recordar os tempos de colégio. Estudei num colégio interno, de freiras dominicanas, só para meninas, e, como se pode imaginar, a disciplina não era brincadeira... Recordo-me, por exemplo, de que a nossa farda tinha mangas compridas e meias até ao joelho, o que, no verão, se tornava bastante desconfortável. Uma das nossas "brincadeiras" era arregaçar as mangas e baixar as meias. Então a freira que nos surprendesse, dizia, rispidamente: mangas para baixo, meias para cima. Fingíamos obedecer...mas mal ela virava costas, dizíamos: meias para baixo, mangas para cima! Claro que havia outras "brincadeiras" não tão inocentes como esta, mas...não são para aqui chamadas :)))))
Gostei imenso do seu texto, o que também já não é novidade.
Amanhã postarei no "Histórias". Não me lembro se vc foi alguma vez lá... Se não foi, vá. E se foi, vá na mesma. Será bem recebido.
Eu sempre volto, Oliver. E quando sinto saudades de ti, volto aqui. E sempre sinto a falta do teu olhar sobre os textos que escrevo. Porque tu lês com lentes únicas. E certamente tens um olhar incomum.
Imagino que o rigor desta escola, para além da tábua de log, te transformou em um leitor precioso e raro.Por isto venho quando demoras. É que o teu olhar sobre as palavras é quase imprescindível. Acredite, não é cobrança é o prazer de ler teus comentários.
Olá, caro Oliver! Espero ter inspiração para tanto. Mas, trago boas novas.Postei um de meus textos em sua homenagem. Espero que receba tal um pai bondoso, que olha o desenho de seu filho feliz, e com sorriso nos lábios diz: Olha só o que você fez!
Não olhe os contornos mal feitos, nem as cores distribuídas de forma displicente, que com certeza levaria um crítico de arte balançar a cabeça e sorrir.
Não, eu não gosto de Matemática, mas dois e dois são 4, e livros de matemática, ao contrártio das outras disciplinas, jamais ficam obsoletos. Meus tios estudaram por esse livros dos Irmãos Maristas adotado no Colégio Marista São José. Uau, qto tempo tem isso! Meus tios são praticamente cinquentões. Tbm acho que as mulheres têm que governar estado, municipio, pois já governam o universo, pois além de trazerem consigo opoder de gerar vidas, são inteligentes, sensíveis e multifacetadas. Beijos. PS: Agora vou ao andar debaixo ver o que tem por lá.^^
Olá, amigo! Não pense que me esqueci de você, longe disso! Ausentei-me um bocadinho deste mundo devido a um "cisco". Quando voltei, mil solicitações, comentários a fazer, mas li a sua postagem, com muito gosto. Porém, comentá-lo sempre dá mais trabalho. Volto um dia desses ou não sei, talvez hoje mesmo... Beijos e Muita Alegria para o seu Dia, Renata
Olá Oliver, obrigada pelo comentário no meu blog. Quanto ao personagem, bem, Angel Bonn é o nome completo dele, por enquanto. Não sei se no decorrer da história eu mudo isso. Consigo me identificar com ele assim, pelo menos por enquanto. Sugestões são bem-vindas. Adorei o Condado. Gosto de ler teus textos também. Beijo
Oi, cosquirídia! Obrigada pela recente visita, sempre fico feliz com tua presença. As flores não me raptaram, não, fiz uma cirurgia no pé e estou me recuperando. Acho que não chegaste a ler o post em que falo sobre ela.
Com toda a guarda que tinham no colégio, ainda dava pra fazer traquinagens! Tu nos leva sempre a recordar tempos passados com saudade. Agora lembro de ti quando ouço o Nelson Gonçalves cantando Normalista. Pode?
Oi meu querido, você estava indo pros blogs desativados por isso não conseguia comentar... mas que bom que me encontrou. Sabe que adoro te ler e serei presença constante aqui na sua casa novamente.
Olá amigão! Você é fera irmão! Que maravilhoso texto, longo, mas que não ha como não se encantar por essas memórias tão bem contadas, como só vc sabe fazer por ter o dom de escrever tão bem. Outro texto primoroso de que gostei foi o "Meus queridos filmes"..Esse do "Ssssss" gosto muito, bem q poderiam repetir numa tela quente ou na tv a cabo.
Bom Dia! Já havia lido a sua Gaiola de Faraday e a reli hoje para aprofundar-me. Muito bem construída e riquíssima em conteúdo, contexto histórico e de vida vivida nesse contexto. Para-além de tudo, destaco: “aparentemente os livros espessos e volumosos não tinham nenhuma serventia em equacionarem romances de amor. Porém, as aparências enganam, descobri que aqueles queridos e robustos repositórios de saber também poderiam acumpliciar-se às coisas do coração" e, principalmente, ”as mulheres deveriam governar o mundo”. Achei essas duas passagens sensíveis e previsíveis. Embora não tenhamos a mesma idade, vivencei algumas coisas que o Guilherme nos apresenta; outras, aprendi com a vida. Pode confiar na Shell? Quase sempre. Às vezes, falha, por sermos humanos. Beijos, Artista, Até já, Renata
Ih, esqueci-me do fundamental! Obrigada, querido, pelas sempre gentis e bem vindas visitas! Beijos às suas melhores produções! Beijos e muitos filmes a ver e a rever a você e por que não fotografias, bloco de papel, caneta (a bico de pena, pode ser), livros, muitos e o meu desejo de Satisfação de todos os seus Anseios que ainda não tenho sido satisfeitos. Sempre os há. O mundo não pára :)) Renata
Querido amigo,; memórias de um tempo de disciplina rigorosa, mas também de ensinos, respeito e aprendizagens reais. Escolas públicas serviam de exemplos às outras particulares... Histórias engraçadas que trazem saudade. Boa semana! Beijos
As tuas recordações fazem sempre vir ao de cima as minhas. Também carregava calhamaços, principalmente dicionários de francês, com os quais eu e a minha irmã não errávamos um verbo que fosse dos exercícios em francês. Os dicionários tinham tudo!!! Quanto à vigilância, no meu colégio tínhamos apenas um, o Sr. José, só com uma perna mas que acorria a todos os cantos do colégio quando menos o esperávamos. É que o colégio era misto mas com os recreios separados e havia sempre alguém que tentava passar para o lado proíbido, o que o Sr. José não permitia de modo algum. Romances não faltaram embora nunca tivesse alguém que se oferecesse para me carregar os ditos dicionários...
Deu vontade de reler aquele velho post? Digite uma palavra e encontre-o.
Pickwick e o Condado
Oliver Pickwick, também conhecido como Guilherme Xavier, é um pacato morador do Condado Deux Chevaux, localizado em Salvador, Bahia, Brasil.
E como vêem, desde pequeno gosta de escrever sobre nada. O pequeno cão ao seu lado, chama-se Twist.
Eu e a minha primeira namorada
Ah! Romance com flores, sob a luz da lua.
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(programas open-source, instalados em plataforma LINUX)
Criação da Fezta Medieval:
FRED XAVIER e DANILO RISADA
70 comentários:
O seu magnífico texto fez-me recuar no tempo. E à medida que o ia lendo, inúmeras peripécias que vivi, algo semelhantes às que citou, iam passando ao ritmo das suas.
Na altura, ninguém explicava para que serviam os complicados integrais, os incompreensíveis números imaginários e outras delirantes conjecturas matemáticas.
Mais tarde, percebi que a lógica matemática, se não for aplicada nas áreas da ciência que dela necessitam, nomeadamente para auxiliar os cálculos que impeçam o ruir técnico das coisas, também pode servir para outros fins (até para escrever...).
O seu post é ENORME, mas lê-se de um fôlego... parabéns pelo seu talento de contar tão bem uma história.
Bom fim de semana.
Abraço.
Memórias boas das diabruras na escola.
Tábua de logaritmos - ô praga!!!
Tinha uma dona Georgina também mas era a zeladora, cheirava a naftalina e pó de arroz...
Agora flertes e amores platônicos quem não os teve é ruim da cabeça ou doente do pé...Mas 'quebra-facas', esta eu não conhecia.
Adorei passear neste colégio 'moderno' que só vendo.
Ainda bem que és um ser pensante, Oliver. (ou usas terno e colete e consultas a tábua de log???)
Abraços, amigo.
Lembrei muita coisa aqui.
Oi Oliver,
Que imagem linda desta lata de Neston alada .Adorei o texto e as reminiscências.
CQD,é ótimo.infinitos teoremas.
Com admiração,
Cris
Tem textos novo nos blogs
Texto muito bom. Memórias sempre dão em sabores bons para o leitor.
Você é mestre na escrita. Sempre.
Um abraço.
Suas palavras correm como os rios da memória. Dentro da infância e do coração.
Xeros, menino!
Brecht escreveu algo como: são professores, por isso deviam cultivar a criatividade e questionar-se sempre.
A memória é indispensável, mas não é tudo !
Um abraço, meu caro Oliver.
Ao ler seu texto, fiquei imaginando...Roteiro de filme, sim senhor! Maravilhoso!
Caro Oliver, mesmo sendo repetitiva, tenho que dizer que és um ótimo escritor.
Não sei se apostaria, que és melhor roterista, diretor, escritor, ou arquiteto.
Beijo, caro Oliver!
P.S.:Aliás, meu texto preferido é " Corta!" Se não me engano é esse o título.
Você fez lembrar o meu tempo de colégio Marista como sofri naquela escola só de homens! Texto fantástico dá um filme viu?! Abraço
PS: Com certeza eu levaria a máquina fotográfica. Mas no fundo do bolso teria uma canetinha escondida. Mas escrever não é o meu forte.
Curiosamente, não me lembro de nenhum dos autores dos livros desses tempos. E o nome dos professores só me lembro de alguns, normalmente os que mais gostava.
Não há muitos anos uma sobrinha minha dizia: "Os rapazes são uns palhaços!" E alguém lhe perguntou se ela então preferia ter aulas só de meninas. "Ah, não! Se não fossem eles, ríamos de quê?"
Mas vigilantes ainda existem nas escolas portuguesas, públicas ou privadas, embora com outras funções (não só da queixinha). Numa dessas privadas que conheço, há até um homem encarregue da disciplina escolar, podendo decidir castigos para os alunos, inclusivé a própria suspensão ou expulsão. A bem dizer parece um detective privado dentro do colégio, sendo uma personagem bastante sinistra e o "terror" de quase todos os alunos, especialmente os mais irrequietos.
De qualquer forma, é sempre uma boa lembrança esses primeiros tempos de namoro, com a timidez e algum receio de desprezo da parte do "querido/a" a fazerem das suas. Sem esse cavalheirismo (a mim ninguém me carregou os livros), arranjávamos sempre maneira de seguir juntos para casa, a pé ou de autocarro (quando chovia). Em grupos, de início, depois estreitando-se...
Gostei dessas recordações!
Beijocas, Oliver!
ps - gostava muito de matemática, mas já era da moderna... :)
ps1 - grandes filmes americanos clássicos, esses da faixa lateral! (os brasileiros não conheço, sorry!)
Acho seu texto magnifico, como sempre! E me faz recordar as minhas próprias memórias de estudante durante toda a década de 60!
Faz-me também pensar em como os métodos de ensinar, de disciplinar, de relacionamento entre escola e aluno e entre adulto e adolescente se alteraram!
E creio que infelizmente não se alteraram para melhor.
Os colegios e o ensino do seu ( e do meu) tempo produziram pessoas como você, transmitiram cultura, método de estudo e disciplina interior.
Os de hoje não se se permetiriam a um jovem com capacidades equivalentes as suas, atingir o nível cultural e de capacidade comunicacional que você demonstra.
Foi um belíssimo regresso ao passado, dos tais que permitem uma reflexão sobre o presente e o futuro!
Um abraço
Olá meu amigo, fiquei andando pelo colégio e olhando tudo através do olhar de suas lembranças. Eu também usei tábua de logaritmo. Aprendi com um menino que foi meu primeiro amor. Eu lhe ensinava biologia e ele me ensinava matemática. E olhe, eu adorava usar a tábua de logaritmos, apesar de detestar a matemática(Acho que foram aqueles beijos que pontuavam as minhas aulas particulares). Hoje utilizo cálculos de logarítmos simples em química... O seu texto nos conduz às nossas próprias "aprontações" e eu lhe garanto que não fui nada santinha...(hehehe, risada malvadona)
Gostei demais!
Um beijo!
Olá meu amigo, fiquei andando pelo colégio e olhando tudo através do olhar de suas lembranças. Eu também usei tábua de logaritmo. Aprendi com um menino que foi meu primeiro amor. Eu lhe ensinava biologia e ele me ensinava matemática. E olhe, eu adorava usar a tábua de logaritmos, apesar de detestar a matemática(Acho que foram aqueles beijos que pontuavam as minhas aulas particulares). Hoje utilizo cálculos de logarítmos simples em química... O seu texto nos conduz às nossas próprias "aprontações" e eu lhe garanto que não fui nada santinha...(hehehe, risada malvadona)
Gostei demais!
Um beijo!
Oliver .. Olá…
Esse texto me deu mto que pensar.. e riso tb… saudades tb...
De tantos textos que já li teus… sempre o mesmo pinga amor… (estou a brincar)...
Qual linguagem dos tímidos…
Mas percebi essa do bj…
e nas nuvens os livros nem pesam nada por + volumosos que sejam…. Nem que fossem chumbo!....
Até a lata tinha asas…
… achei mesmo piada a essa de “escova - batons”….
…
Quanta criatividade a sabedoria nesta forma de nos contar essas aventuras…
Brilhante… adorei………..
!nfinito beijinho
Muito bom como sempre.
Bom Domingo.
Manuela
Heeeeeeee que texto bom! E como sempre vamos lendo e entrando no túnel do tempo também das nossas lembranças. Um tempo ,sem dúvida, de delicadeza e brincadeiras pueris e tremendamente criativas. Agora bloqueio , tremo e gaguejo com a palavra maaaa teeeeee mática!Aff! Mas não posso reclamar da sorte que sempre me acompanhou para que eu pudesse " passar de ano". Sempre dava como certa a minha recuperação na matéria e até gostava de fazer drama. Tive que parar porque o professor Silvério certa vez anunciando o rol dos que ficaram em recuperação esqueceu meu nome! Inconformada fui reclamar! Protestei, mas não adiantou.Ele me passou direto! Não tive como continuar meus dramas no final do ano letivo...
Beijos!
Olá meu contemporaneo escolar. Me vi diante do espelho lendo seu texto e voei pelo tunel do tempo até as salas e corredores do colégio Maristas. Havia só uma diferença, naquela época nossa escola só estudavam os meninos. As meninas estudavan na escola tambem religiosa que ficava na outra rua.
Tambem lembrei daqueles livros de páginas amareladas, que aliás são tecnicamente melhores pois não refletem muito a luz nos olhos da gente. A propósito, a capa do livro de matemática e geometria do Manoel Jairo Bezerra era alaranjada. Quanto a finalização dos teoremas, alguns mais ortodoxos exigiam que se colocasse q.e.d(qued eram demosntratum, se bem me reordo daquele meu fraco latim. Quanto aos mestres, cada um era uma figura característica, um verdadeiro monumento ou simplesmente lendarios. Quanto a educação e ensino, oxalá tivesse hoje a qualidade de outrora.
sds, robertovasco@hotmail.com
Estudei em escolas que usavam livros mais finos e coloridos. Talvez por isso, eu não seja tão intlectual, e quando ouço falar nesta gaiola, penso "isto é um assunto para Oliver Pckwick". Primeiro por relaxamento e depois por opção, permaneci burra em matemática e área afins, e me dediquei somente às areas da arte literária e musical. E não me venha com essa de que na música também há matemática. Eu sei disso, mas é tão basiquinha que dá pra sobreviver. Só tive um bom professor nessas áreas - ele era de Física, mas infeizmente, era substituto, e ficou pouquíssimo tempo. Ao menos, ele me provou que eu poderia ser até uma nerd, se quisesse, hahaha.
Ai, que saudade dessas histórias de amor. Matou a curiosidade de todos os leitores de como foi o primeiro beijo do ex-tímido Oliver.
Bjs dcs crstlzds!!! ;o)
Cruzes. Mas vindo de um colégio tradicional, nem duvido mesmo.
Colégio no subúrbio do Rio tem Gaiola das Popozudas na decoração...rs
Grande amigo Oliver, creio que a Gaiola de Faraday era um símbolo que a diretoria de seu colégio usava como exemplo para protegê-los, vocês os alunos, das modernidades, que por vezes corrosiva e por outras libertárias, percebo que você conseguiu separar o lado bom de uma educação convencional através de seus contos sempre bem escritos e também, creio eu, no seu lado profissional. Bela narrativa meu amigo.
abração
ns
Viste a utilidade das aulas de matemática na aplicação do pontapé na lata? ;)
Abraço!
Amigos, vem aí o Halloween, e para quem quiser colocar ou mandar recados em imagens visitem o meu blog.
http://changessimply.blogspot.com
Obrigado e Bons sustos...
BUUUUUUUUUUUUUU
Manuela
Grande Guilherme,
Obrigado pelo comentário, mas carece de uma correção, ou duas. Bem, não sou maratonista, aprova possibilitou a caminhada de cinco mil metros a quem não se habilita a correr os dez quilômetros ou os vinte e um e uns quebrados; agora somos sul-matogrossenses, deixamos o antigo adjetivo pátrio de matogrossense ao ocorrer a divisão do estado. faço essa última correção para privar o amigo de um dissabor, caso venha a conversar com um sul-matogrossense nativo e sofrer algum revide, já que ele se sentirá muitíssimo ofendido.
Quanto ao seu texto, está ficando difícil encontrar palavras para descrever o prazer que sinto ao lê-los, então, digo que vale a pena ler o que você escreve, pois é rico das nossas brasilidades e experiências.
Parabéns!
Um abraço fraterno, Mr Pickwick!!!
presa. presa deste re.dizer.
...tanto....
beijo. enorme.
Magnífico texto…
Essas memórias e o seu imenso !maginário…
face a um talento assim não é de admirar a adoração conquistada no meio das garotas…
Imagino mesmo a latinha de neston a chegar ás nuvens…
!menso beijinho
empolgante ,como sempre ,até à última linha .mas prefiro.me ignorante a imaginar.me lendo esses alfarrábios.ehehehehehe
queridíssimo Amigo
,este regresso é para ficar ,ou foi mais uma passagem meteórica ,a fim de nos deixar com água na boca?
.
um beijo
Olá Oliver,
Adoro tua escrita, mas essa está fantástica.
É uma escrita para fazer história.
Beijos,
Cris
fiquei com saudades do meu tempo de estudante
magnifico texto
Jokas
Paula
... "as mulheres deveriam governar o mundo".
excelente conclusão para tão porfiado estudo!
envolvente a tua escrita. sempre...
abraços
Pickwick,
Bem ao teu estilo muito peculiar, acabas por colocar em palavras um verdadeiro tratado sobre o que é o sofrimente de um homem até conseguir entrar no coração de uma mulher. Tem mesmo que se sujeitar a todo o tipo de zumbarias, mas no fim, e quando está certo de estar a seguir o rumo correcto, tudo isso vai ser ultrapassado pelo prazer da conquista, e do acto consumado.
Abraço.
Ômodeu! kkkkkkkkkkkk Esse texto é uma aula de física, astronômia e matemática, é fio?
Que assim não seja entendido já que muitos não gostam das matérias citadas, assim o bicho vai pegar mais ainda para eles! kkkkkk
Faltou o teorema de Pitágoras, foi não, é? kkkkkkkkkkkkk E a Quântica? Ah sei naquele tempo não se pensava... kkkkkkkkkkkk
A Gaiola de Faraday ou Écran Eletrostático. Tô cheia dela! kkkkkk
Como minha especialidade é geração de energia elétrica, então, tenho que está com ela de braços dados para sempre! Ou melhor, estou casado com lá ela! kkkkkkkkkkkkk
Mas, moço ta porreta seu texto, o que não é nenhuma novidade. Quanto ao colégio, o Marista não seria marista se não fosse assim como vc relata!
Ah desculpe pela demora em vir aqui, tô igual a vc atarefadíssimo de trabalho, até meu blog só estou postando de vez em quando.
Abraços,
O Sibarita
Conquistar quem se ama envolve não só o físico mas também, e possivelmente até mais, as leis da Física.
Sublime! Adoro ler-te. E já não vinha aqui há algum tempo, o que é uma pena. Mas não disponho, actualmente, de tanto tempo para ler e escrever o que queria no universo blogueiro.
Um abraço forte
Passarei na sexta e colocarei toda leitura em dia.
Hahaha...a cerejeira é a grande pessoa que move esses 3 personagens e que tanto sente a falta dessa florzinha...JAJAJAJA!
Beijo, Oliver.
as coisas que aqui aprendo, além da capacidade que tens de me fazer recuar no tempo e deixar com um sorriso no rosto
beijos
as coisas que aqui aprendo, além da capacidade que tens de me fazer recuar no tempo e deixar com um sorriso no rosto
beijos
Pickwick,
Fico a aguardar as novidades de amanhã... 6ª feira.
Abraço.
vou terminar minha semana com uma IMENSA saudade dos meus tempos de colégio e todas essas situações, iguais na essência, ligeiramente diferentes em vista de um ou outro modernismo... nem consigo dizer mais nada, simplesmente fantástico :D!
abraços!
Olá Oliver!
Muito bonita esta história, muito bem escrita, com alma e sentimento. Fez-me lembrar uma minha professora, que o foi infelizmente, durante dois penosos anos. Era tão exigente, que nem sequer nos dava qualquer intervalo de recreio. Dizia ela, que já éramos bem crescidinhos, para irmos para o pátio escolar misturarmos-nos com os mais novinhos, como se esses, fossem menos do que nós, que já tínhamos mais anos de escola, logo, uns autênticos veteranos. Por fim, terminei por a odiar, porque entendia que há um tempo para tudo, até para a brincadeira, se até os adultos se perdem nas brincadeiras!... Era tão austera, que um dia pensou que na aula de Educação Física, deveríamos jogar à bola, rapazes e raparigas, atirando-a uns aos outros com as mãos, ali, numa pequena roda. Um nosso colega entusiasmou-se e em vez de agarrar a bola com as mãos, fez-se a ela com um pequeno chuto, que para nossa infelicidade se dirigiu directamente às mamocas da professora. Foi o fim! Vermelha de raiva,a professora pegou na bola, e desandou a deitar lume pelas ventas, para dentro da sala de aula, abriu uma das gavetas da sua secretária sacou de uma navalha e ZÁS, cortou a esfera, fazendo-a em duas metades, como se fossem duas taças. Atónitos fitamos mudos aquele gesto insano, afinal, aquela bola havia sido paga com o nosso dinheiro, isto é, dinheiro que havíamos pedido aos nossos pais, acatando uma sugestão da nossa professora. Se disso fizesse questão eu mesma poderia escrever um grande calhamaço, (livro grande), apenas com histórias semelhantes dos meus tempos de escola! Naquele tempo um professor era como um deus. Ai de nós, se pendesse para a injustiça...
Um beijinho!
Eu tô rindo muito com o laudo pericial! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Adorei! Só voce mesmo, Guilherme!
Um fim de semana no melhor estilo "uma brasa, mora?" Beijo!
Como sempre, amigo, suas letras me fazem viajar. Desta vez, você foi além, muito além...
Grande Abraço!
Olá Oliver
Gostei imenso de ler o retrato, tão bem escrito, dessas páginas da tua infância. Percebe-se a razão de escreveres tão bem... as razões para tudo estão cimentadas na nossa infância e na formação que tivemos.
Gostei, que tivesses dito que as mulheres deveriam governar o mundo, concordo contigo, pelas razões que apontas e.. sabes? Acho mesmo que um dia voltaram a governar.
Um beijinho e mais uma vez parabéns. Posso não vir ler-te tantas vezes como gostaria e tu mereces, mas é sempre um prazer fazê-lo!
És um contador excepcional.
Teu texto sendo longo nem me apercebi que o li de enfiada e como recordei essa matemática que fez não as nossas delicias mas o nosso " cavalo de batalha".
Sempre bom aqui vir , pois são momentos preciosos de leitura
Boa semana
bjgrande do Lago
Nah! Fico-me apenas pelso teus textos. Gosto é de literatura, Física é interessante mas não está tão de acordo com as minhas prioridades.
Continuas um excelente narrador de histórias.
Um beijo.
Meu caro Oliver
Depois de 43 comentários que me antecedem, nada de novo haverá para dizer.
Claro que, como a maioria, também a mim vc fez recordar os tempos de colégio.
Estudei num colégio interno, de freiras dominicanas, só para meninas, e, como se pode imaginar, a disciplina não era brincadeira...
Recordo-me, por exemplo, de que a nossa farda tinha mangas compridas e meias até ao joelho, o que, no verão, se tornava bastante desconfortável.
Uma das nossas "brincadeiras" era arregaçar as mangas e baixar as meias. Então a freira que nos surprendesse, dizia, rispidamente:
mangas para baixo, meias para cima.
Fingíamos obedecer...mas mal ela virava costas, dizíamos: meias para baixo, mangas para cima!
Claro que havia outras "brincadeiras" não tão inocentes como esta, mas...não são para aqui chamadas :)))))
Gostei imenso do seu texto, o que também já não é novidade.
Amanhã postarei no "Histórias". Não me lembro se vc foi alguma vez lá... Se não foi, vá. E se foi, vá na mesma. Será bem recebido.
E desculpe ter-me alongado tanto...
Beijinhos
Mariazita
...
O passado parecer ser hoje um país desconhecido
Boa escrita realmente
...teu manuseio com as palavras é uma delícia.
[obrigada Oliver]
(a)braços,flores,girassóis...)
O mal de hoje, meu caro,
é que já não há gaiolas de Faraday
que nos protejam
do raio de políticos que temos...
Um forte abraço
Eu sempre volto, Oliver. E quando sinto saudades de ti, volto aqui. E sempre sinto a falta do teu olhar sobre os textos que escrevo. Porque tu lês com lentes únicas. E certamente tens um olhar incomum.
Imagino que o rigor desta escola, para além da tábua de log, te transformou em um leitor precioso e raro.Por isto venho quando demoras.
É que o teu olhar sobre as palavras é quase imprescindível. Acredite, não é cobrança é o prazer de ler teus comentários.
Abraços e boa semana.
Olá, caro Oliver!
Espero ter inspiração para tanto.
Mas, trago boas novas.Postei um de meus textos em sua homenagem. Espero que receba tal um pai bondoso, que olha o desenho de seu filho feliz, e com sorriso nos lábios diz: Olha só o que você fez!
Não olhe os contornos mal feitos, nem as cores distribuídas de forma displicente, que com certeza levaria um crítico de arte balançar a cabeça e sorrir.
Beijo!
Você é um sujeito de sorte, meu caro. E todos somos também porque temos a oportunidade de conhecer mais lendo teus escritos cronísticos...
Continuemos...
Não, eu não gosto de Matemática, mas dois e dois são 4, e livros de matemática, ao contrártio das outras disciplinas, jamais ficam obsoletos. Meus tios estudaram por esse livros dos Irmãos Maristas adotado no Colégio Marista São José. Uau, qto tempo tem isso! Meus tios são praticamente cinquentões.
Tbm acho que as mulheres têm que governar estado, municipio, pois já governam o universo, pois além de trazerem consigo opoder de gerar vidas, são inteligentes, sensíveis e multifacetadas.
Beijos.
PS: Agora vou ao andar debaixo ver o que tem por lá.^^
Caríssimo Oliver... Passear por aqui é sempre ter a certeza de que vou sair acrescido de algo interessante. Abraços camarada!
Olá, amigo!
Não pense que me esqueci de você, longe disso! Ausentei-me um bocadinho deste mundo devido a um "cisco". Quando voltei, mil solicitações, comentários a fazer, mas li a sua postagem, com muito gosto. Porém, comentá-lo sempre dá mais trabalho. Volto um dia desses ou não sei, talvez hoje mesmo...
Beijos e Muita Alegria para o seu Dia,
Renata
∂эรэנลи∂๏ µм яэร†๏ ∂э в๏ล รэмลиล,
мลиµэℓล
Olá querido Oliver,
Ai, ui que saudades de você!!
Me afastei um tantinho para escrever e escrever, mas aqui estou para deixar-lhe um beijo de agradecimento pela sua visita, e para ler sua arte.
Gaiola de Faraday... Meu irmão físico me falava sobre isso! MAs a melhor parte é quando você menciona sobre as mulheres governarem o mundo... Será?
Muitos beijos e até breve.
Olá Oliver,
obrigada pelo comentário no meu blog. Quanto ao personagem, bem, Angel Bonn é o nome completo dele, por enquanto. Não sei se no decorrer da história eu mudo isso. Consigo me identificar com ele assim, pelo menos por enquanto.
Sugestões são bem-vindas.
Adorei o Condado.
Gosto de ler teus textos também.
Beijo
Olá Oliver,
Desta vez venho agradecer o coment no Sumo com Gelo…
...
!menso sal no beijo
rã
Oi, cosquirídia!
Obrigada pela recente visita, sempre fico feliz com tua presença. As flores não me raptaram, não, fiz uma cirurgia no pé e estou me recuperando. Acho que não chegaste a ler o post em que falo sobre ela.
Com toda a guarda que tinham no colégio, ainda dava pra fazer traquinagens!
Tu nos leva sempre a recordar tempos passados com saudade. Agora lembro de ti quando ouço o Nelson Gonçalves cantando Normalista. Pode?
E...quando sai o livro?
Bjim.
Oliver,
mto me ri com a tua expressão...
mas eu nem quero beber o sumo gelado nem com açúcar... com sal então nem pensar....
beijinho
Pickwick,
.....oooO.............
....(....)....Oooo....
.....)../. ...(....)..
.....(_/.......)../...
.............. (_/....
... PASSEI POR .......
.......... AQUI ......
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:)
Abraço.
Oi meu querido, você estava indo pros blogs desativados por isso não conseguia comentar... mas que bom que me encontrou. Sabe que adoro te ler e serei presença constante aqui na sua casa novamente.
Tenha um lindo final de semana.
Bjssss
Meu Amigo, venho para lhe dizer quão importante foi seu apoio neste doloroso momento de perda: muito grata lhe fico.
Qua Deus o proteja e aos seus.
Um abraço fraterno.
Olá Oliver !!!
Adoro passear pelas tuas memórias .... quisera que fossem um livro para poder levar num daqueles passeios ...
Obrigada pela presença (mesmo na minha ausência)
Bjuuussss
oi Oliver,
Bom feriado.
Com carinho,
Cris
Acbei de postar em 3 blogs(exagero,né?).Te espero.
Olá amigão!
Você é fera irmão! Que maravilhoso texto, longo, mas que não ha como não se encantar por essas memórias tão bem contadas, como só vc sabe fazer por ter o dom de escrever tão bem. Outro texto primoroso de que gostei foi o "Meus queridos filmes"..Esse do "Ssssss" gosto muito, bem q poderiam repetir numa tela quente ou na tv a cabo.
Abração irmão!
Bom feriadão!
Como não há mais gaiolas... desejo-lhe "apenas" bom fim de semana e feriado.
Abraço.
Passei para deixar um beijinho e votos de boa semana.
Tudo de bom para vc.
Beijinhos
Mariazita
Bom Dia!
Já havia lido a sua Gaiola de Faraday e a reli hoje para aprofundar-me. Muito bem construída e riquíssima em conteúdo, contexto histórico e de vida vivida nesse contexto. Para-além de tudo, destaco:
“aparentemente os livros espessos e volumosos não tinham nenhuma serventia em equacionarem romances de amor. Porém, as aparências enganam, descobri que aqueles queridos e robustos repositórios de saber também poderiam acumpliciar-se às coisas do coração" e, principalmente,
”as mulheres deveriam governar o mundo”.
Achei essas duas passagens sensíveis e previsíveis.
Embora não tenhamos a mesma idade, vivencei algumas coisas que o Guilherme nos apresenta; outras, aprendi com a vida.
Pode confiar na Shell? Quase sempre. Às vezes, falha, por sermos humanos.
Beijos, Artista,
Até já,
Renata
Ih, esqueci-me do fundamental!
Obrigada, querido, pelas sempre gentis e bem vindas visitas!
Beijos às suas melhores produções!
Beijos e muitos filmes a ver e a rever a você e por que não fotografias, bloco de papel, caneta (a bico de pena, pode ser), livros, muitos e o meu desejo de Satisfação de todos os seus Anseios que ainda não tenho sido satisfeitos. Sempre os há. O mundo não pára :))
Renata
Querido amigo,; memórias de um tempo de disciplina rigorosa, mas também de ensinos, respeito e aprendizagens reais. Escolas públicas serviam de exemplos às outras particulares... Histórias engraçadas que trazem saudade.
Boa semana! Beijos
Ia embora sem comentar.
Mas, para acabar com o número de comentários que era pouco decente(69), desejo um bom resto de semana pa ra vc.
Abraço.
As tuas recordações fazem sempre vir ao de cima as minhas. Também carregava calhamaços, principalmente dicionários de francês, com os quais eu e a minha irmã não errávamos um verbo que fosse dos exercícios em francês. Os dicionários tinham tudo!!!
Quanto à vigilância, no meu colégio tínhamos apenas um, o Sr. José, só com uma perna mas que acorria a todos os cantos do colégio quando menos o esperávamos. É que o colégio era misto mas com os recreios separados e havia sempre alguém que tentava passar para o lado proíbido, o que o Sr. José não permitia de modo algum. Romances não faltaram embora nunca tivesse alguém que se oferecesse para me carregar os ditos dicionários...
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